Vereador Robertinho Tavares alerta sobre impactos da instalação de pedágios

O vereador e primeiro secretário da Câmara Municipal de Mogi Mirim, Robertinho Tavares, manifestou preocupação quanto à instalação de pedágios na região, destacando prejuízos econômicos e sociais que podem resultar da medida. Em entrevista, ele alertou que, embora Mogi Mirim não seja diretamente afetada, o município vizinho, Mogi Guaçu, enfrentará essas mudanças.

Segundo o vereador, a nova modalidade de cobrança, conhecida como Free Flow, poderá impactar significativamente os trabalhadores do setor. “Em Mogi Mirim, cerca de 40 funcionários que atuam no pedágio de Jaguariúna perderão seus empregos com essa mudança”, afirmou.

Tavares também destacou a falta de informação sobre o sistema Free Flow, especialmente entre pequenos produtores rurais. Ele teme que muitos não saibam como se cadastrar corretamente, o que pode resultar em uma alta incidência de multas. “O pequeno produtor pode ser multado de forma endêmica, e isso pode custar seu carro, sua horta, sua granja”, alertou.

O vereador criticou ainda a dependência das concessionárias na arrecadação de multas para recompor eventuais perdas financeiras. “Está se institucionalizando uma verdadeira indústria da multa”, afirmou.

Outro ponto de preocupação levantado por Tavares é a dificuldade de comunicação com a população mais humilde. “Mesmo com divulgações, anúncios e cartazes, muitas pessoas não vão compreender o funcionamento do novo sistema e acabarão sendo penalizadas sem perceber”, disse. Segundo ele, muitas regiões nem sequer contam com sistemas eletrônicos como o “Sem Parar”.

O vereador reforçou a importância da participação popular na tentativa de reverter a decisão do governo estadual. “Quanto mais as pessoas se mobilizarem, maior será a pressão sobre o governador para reconsiderar a instalação de tantos pedágios”, argumentou.

Tavares enfatizou que não é contra a cobrança de pedágio, mas defende que seja feita de maneira menos impactante. “Sabemos que, mais cedo ou mais tarde, o pedágio virá. Mas não dessa forma, com um impacto tão grande”, declarou.

Para combater a medida, o vereador anunciou que um abaixo-assinado será encaminhado à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), onde os deputados poderão votar sobre o tema. “Se aprovado, vira lei”, destacou. “Não vamos aceitar isso de forma impositiva. Vamos lutar”, finalizou.

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