Pedágios em SP pesam no bolso de motoristas e transportadoras

Os pedágios nas rodovias paulistas continuam a ser um desafio para motoristas e, principalmente, para empresas de transporte de cargas. Com tarifas que chegam a ser as mais altas do país, o custo acumulado mensal tem pressionado o orçamento de caminhoneiros autônomos e transportadoras, que repassam parte do valor aos preços de produtos.

Enquanto essas tarifas não são revisadas ou alteradas, motoristas seguem enfrentando cobranças elevadas ao final do mês. O pedágio mais caro do país continua sendo o do sistema Anchieta-Imigrantes, que liga a capital paulista à Baixada Santista.

Em 2025, a situação se agravou com o anúncio da instalação de 58 novos pórticos de pedágio eletrônico (modelo Free Flow) em diferentes regiões do estado, com previsão de implementação até 2030. Esse novo modelo permite a cobrança automática sem paradas, por meio de sensores e câmeras que identificam os veículos. A justificativa é melhorar o fluxo de trânsito, mas os valores cobrados seguem gerando críticas.

O sistema de pórticos terá tarifas variáveis, calculadas por quilômetro rodado, com valores que podem chegar a R$12,20, dependendo do trecho. Há promessas de descontos para usuários frequentes e para quem pagar via sistemas automáticos de cobrança, mas esses benefícios ainda não convencem parte da população impactada.

Muitos apontam que, embora as concessionárias justifiquem os altos custos com manutenção e segurança, a falta de clareza nos critérios de reajuste tarifário gera desconfiança. Projetos que propõem a redução ou revisão das tarifas tramitam na Assembleia Legislativa de São Paulo, mas ainda não há previsão de votação. Enquanto isso, motoristas, moradores e transportadoras continuam arcando com os custos de um sistema que, para muitos, se tornou um peso extra no orçamento mensal.

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